Após receber inúmeras críticas por não falar muito sobre a epidemia do Covid-19 (coronavírus), que teve início na China, Jackie Chan, que nasceu no país, resolveu fazer uma boa ação para amenizar a repercussão negativa nas redes sociais que envolvia seu nome. O ator anunciou que vai doar um milhão de yuans (moeda chinesa), equivalente a R$ 615 mil na cotação atual, para qualquer pessoa ou instituição que desenvolva um medicamento eficaz no combate ao vírus.
Por meio da rede social chinesa Weibo, o astro do cinema afirmou em postagem: “Superar a epidemia é inseparável do apoio da ciência e da tecnologia, acredito que muitas pessoas pensam o mesmo que eu. Agora, tenho uma ideia ‘ingênua’. Não importa qual indivíduo ou instituição tenha desenvolvido o medicamento eficaz, quero agradecer dando um milhão de yuans”, escreveu ele.
Entretanto, mesmo oferecendo a recompensa, as críticas continuaram. Segundo informação divulgada no portal Today Online, sendo assim, Chan complementou a informação dizendo que não quer ver chineses morrendo, por isso, esclareceu que sua iniciativa não se trata apenas de uma oferta de dinheiro: "Quero ver nosso povo chinês animado avançar", afirmou.
Indústria farmacêutica contra o vírus
Uma empresa que está bastante envolvida na tentativa de produzir um medicamento capaz de deter o coronavírus é a farmacêutica chinesa, BrightGene Bio-Medical Technology, que, em entrevista à imprensa internacional, disse que está produzindo, em grande escala, uma solução experimental da americana Gilead Sciences, com potencial para combater o novo vírus.
Entretanto, o comunicado causou desconforto na farmacêutica dos Estados Unidos, pois, despertou preocupações na alta direção da empresa, devido ao fato de que, com isso, a companhia possa estar perdendo o controle de suas patentes na corrida da China para combater o surto.
Em comunicado, a farmacêutica japonesa informou à Bolsa de Valores de Xangai que está entrando com um pedido para licenciar o medicamento da Gilead. No entanto, a situação entre as duas empresas não é das mais amigáveis, já que a produção do produto já teria sido iniciada.
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